e se eu te disser...

E se eu te disser que corres o risco de ser trocado (blog)? Não te adianta mudar de cor (a original é o rosa, really really pink), culpa minha mas clikc do outro continente.

Verdade que já não escrevo aqui tem tempo, não te venho ver assiduamente (palavra a referir na ficha de auto-avaliação para a avaliação do desempenho dos docentes) e hoje arranquei com algo que me pode atirar completamente para a busca e consciência.

Nunca sentis-te a vontade de voltar a pegar numa caneta e traduzires o rio que corre em ti, converte-lo em físico e não no binário que agora tudo se converteu? Brincamos com as imposições de cada um, de um lado o pedido de um mail, deste lado a carta "à moda antiga", mas que nunca chegaria a destino que não existe. E porque se é criança as soluções surgem, o brilho revela-se no olhar, pois "é simples" (gargalhada). Eu escrevo a carta (verifica-se a minha condição) e depois de digitalizada envio-a (cumpre-se condição do outro lado).

Mas a carta seria muito longa, tem tempo que não circulam nem fluem palavras, emoções, segredos e confissões, haveria tanto para contar... haveria tanto para escrever de uma só vez, e implicava tomar consciência de tanto de uma só vez (olha eu a evitar a inteligência intrapessoal).

Surge outra ideia (a criança vibra porque não se é feliz apenas no brincar mas também nas ideias que levam às brincadeiras). E se escreve-se um diário até o dia que voltares do destino que não existe? Para que todos os dias venhas procurar-me e viver por mim nas linhas que lá estão. Todos os dias um pouquinho juntos para conheceres o mundo paralelo ao destino que não existe, ao tempo que não passa... e assim começa:

Sábado, 29 de Junho de 2008

Aqui está a realização da ideia maluca que me levas-te a ter...